Laboratório de Direitos Humanos fortalece o desenvolvimento de comunidade


10/06/2013 09h35 - Atualizado em 09/09/2020 às 02h17

FONTE: Laboratório de Direitos Humanos

Ação Social para a Formação de Agentes Comunitários em Direitos Humanos versa sobre um conjunto de atividades processuais contínuas de caráter educativo-social e com objetivo definido.

Pretende-se formar agentes comunitários em Direitos Humanos para ‘construir’ uma teia social que fortaleça e integre o desenvolvimento de uma comunidade autônoma e independente, hábil para solucionar seus problemas, e que, estejam cientes dos meios e órgãos específicos a serem acionados para resolução de cada caso em sua especificidade, que, no entanto, fuja da possibilidade de resolução por parte desses agentes “internos”.
O agente comunitário é articulador de uma rede de cidadania com função de identificar pontos de estrangulamento sociais da sua comunidade e problematizar soluções de mobilização social levando a comunidade a redescobrir a sua vocação e capacidade de autodeterminação diante dos obstáculos.
O projeto promove uma ação social preventiva, porque impede futuras querelas deflagradas pela mera ausência de informação; incentiva a ação social emancipátoria ao fortalecer a capacidade da comunidade
em solucionar seus próprios conflitos, com a intervenção direta de membros da própria comunidade, os agentes comunitários; desenvolve a ação social pedagógica que facilita a internalização de conceitos
básicos de direitos humanos e cidadania mediante a utilização de recursos pedagógicos acessíveis e atraentes à comunidade. Por fim o projeto promove ação social transformadora de impacto direto na
comunidade possibilitando que a ação social pedagógica fixe suas raízes por meio de um fluxo de informações jurídicas e sociais compartilhadas por meio das parcerias institucionais vinculadas ao projeto.

OBJETIVO:
Geral: Proporcionar a formação de agentes comunitários em Direitos Humanos e Cidadania no Conjunto Habitacional Graciliano Ramos (sobretudo na Associação de Moradores do Graciliano Ramos) com o firme propósito de incentivar e desenvolver ação social libertadora e transformadora na comunidade local.
Específicos:
- Desenvolver atividades contínuas, de caráter educativo e social na associaçção de bairro (aulas, cursos de iniciação, oficinas, mesas redondas e seminários) para a formação de agentes comunitários no bairro com a participação ativa dos alunos de extensão e professores da UFAL, em parceria com a Defensoria Pública de Alagoas, Ministério Público estadual, TJ e TRT AL, Instituto Sílvio Vianna. Essas atividades deverão ser realizadas em espaços internos àcomunidade, a saber, as imediações da Associação de Moradores do Graciliano Ramos (auditório, sala de reuniões e salas disponíveis para realização de
atividades, a serem informadas pela diretoria da associação), como também os espaços da Escola Estadual Geraldo Melo (ginásio e salas de aula). Caso haja a necessidade de realização de atividades fora do espaço em foco, pretendemos recorrer aos diversos auditórios existentes no Campus A.C.Simões (a exemplo do miniauditório da Faculdade de Direito de Alagoas, do Auditório da Biblioteca Central e do Auditório da Reitoria da Ufal).
- Democratizar o acesso às informações jurídicas sobre direitos humanos após prévia formação dos agentes comunitários.
- Concretizar a médio e longo prazo o desenvolvimento local, integrado e participativo com a finalidade de promover transformação social na comunidade mediante a conscientização e reivindicação de seus direitos.
- Incentivar a participação da comunidade como esfera privilegiada de ação social transformadora, por entender que a cidadania ativa exercida em nível comunitário por agentes comunitários e por outros canais locais promovem a inclusão social.
- Fomentar na comunidade os seguintes elementos: o sentimento de pertença, reciprocidade nas ações sociais, confiança mútua e, com isso, criar estratégias de interação, engajamento e fortalecimento dos laços comunitários entre seus membros, através da intervenção dos agentes comunitários.
- Preparar os agentes comunitários para a mediação e conciliação.
- Realização de prévia pesquisa qualitativa (entrevistas e questionários) na comunidade para detectar os principais temas jurídicos desconhecidos da população local no âmbito dos Direitos Humanos. A pesquisa na comunidade servirá para delimitar metodologicamente quais as necessidades e demandas no âmbito jurídico (Lei Maria da Penha?, direitos trabalhistas?, direitos do consumidor?, direitos de família?, questões criminais?) do grupo social pesquisado. Com base nessas informações, é que se confeccionará a base teórica para a formação dos agentes comunitários.
- Converter o projeto AGIR EM COMUNIDADE – Ação Social para a Formação de Agentes Comunitários em Direitos Humanos em um Centro de Justiça Comunitária.

EQUIPE:
Coordenadores:
Adrualdo de Lima Catão
George Sarmento Lins Junior
João Leite de Arruda Alencar
Lavínia Cavalcanti Lima Cunha
Olga Jubert Gouveia Krell
Participantes:
Alan Peixoto Daniel de Lucena
Ana Luisa Ferreira Gomes
Ane Karoline Silveira Mendes
Bernardo Manoel Monteiro Constant
Carlos Adolfo Carvalhal Malaquias
Elita Isabella Morais Dorvillé de Araújo
Laísa Menezes da Costa
Lauro Barbosa Pinto
Leonardo Lima Mota Neto
Mariana Vieira Barbosa Farias de Andrade
Mônica Martins Oliveira
Nathália Ribeiro Leite Silva
Patricia Katharina dos Santos Fontan
Priscila Soares Baracho Ramos
Richardes Marinho Cavalcanti

Acesse o site: http://labdireitoshumanos.com.br/